domingo, 13 de março de 2011

O mito Pagu





Patrícia Galvão, mulher, mãe, feminista, separada, poetisa, romancista, jornalista, cronista, protagonista, comunista, torturada, polêmica, irreverente e um mito. Não me acostumo com o nome Patrícia Galvão, não consigo chamá-la assim. Pagu, parece até que somos intimas. Audaciosa eu! Na verdade, na verdade, “Pagu foi um anjo anárquico que veio ao mundo para nos inquietar”, disse Plínio Marcos, e isso que ela faz comigo.

Tenho uma amiga que não gostou certa vez de ser comparada a Pagu, pois a achava feia. Acho ambas lindíssimas com seus traços marcantes e seu batom vermelho.

Durante um tempo não se falou sobre ela. Na década de 80, Augusto de Campos publica Pagu: vida e obra (1982, Brasiliense), uma antologia belíssima, com escritos, desenhos, fotos, notícias, testemunhos de e sobre Pagu. Livro que revisito periodicamente, como neste fim de semana. São os meus pequenos encontros com Pagu. Por isso essa postagem.

Este livro trouxe Pagu de volta aos holofotes. Pagu virou um ícone para o feminismo, uma figura emblemática, construída, revisitado e recriada quase num movimento antropofágico neste mito.

Pagu foi uma menina nada comportada, não aceitou padrões, nem convenções sobre feminilidade, sexualidade, maternidade e sobre a participação da mulher na esfera pública. Não precisar o porquê, mas mulheres transgressoras me fascinam. Talvez daí meu interesse pela prostituição. Termino compartilhando com vocês um desenho de Pagu.

domingo, 6 de março de 2011

Carnaval feminista tem calcinhas




Mais de 150 calcinhas são doadas para carnaval feminista na Inglaterra. O projeto é organizado pelo Centro de estudos da mulheres da Universidade de York e faz parte da comemorações do dia internacional da mulher (08 de março).

Video: Mais de 150 calcinhas são doadas para carnaval feminista na Inglaterra